Tsunami temporal
O tempo não proseia, não se enlaça, não fica, como uma brisa indecifrável que acaricia a tez e passa, o tempo não sabe para o
O tempo não proseia, não se enlaça, não fica, como uma brisa indecifrável que acaricia a tez e passa, o tempo não sabe para o
Concedeu a vida para os braços da morte, como se suas correntes pudessem prende-la, lavou as mãos para expurgar a culpa, como se pudesse lavar
A flor descobriu-se em tempo primaveril, coloriu o campo ao desabrochar como um belo raio de sol, pétalas estelares, vivas e não fugazes, seu tempo
O desejo da alma canta em seus passos, voando e entrelaçando suas escolhas, quem muito quer mergulha em tempestade, não tem medo das ondas que
Floresceu à luz do luar, dançando como bailarina, tinha pétalas delicadas, seu tom era alva, mas dama-da-noite a chamava. Havia um momento que sua aparência
Um simples casulo fora abraçado pelas asas da vida, e quando brotei como semente era a veia que pulsava seu verbo em minha essência, chovia
A gaiola tem teto de vidro, uma linha tênue entre a loucura e liberdade, até quando aguentará o peso do pecado? Nunca conhecera outra vida
Ouvi sua voz em meu coração, quase indistinguível com o seu batucar, mas ao pulsar sinto sua cor, aflorando carmesim vivo nos laços da vida.
As estrelas encaram o solo, se unificam ao oceano e lumiam meus olhos, na beira da estrada notei, era vida e liberdade, as asas que
Embriaguei-me nesta sensação, ir e vir sem casa e sem direção, o sol toca a areia, a lua as profundezas, mudar as leis da natureza,
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