Lavei as minhas mãos XIV
Concedeu a vida para os braços da morte, como se suas correntes pudessem prende-la, lavou as mãos para expurgar a culpa, como se pudesse lavar
Concedeu a vida para os braços da morte, como se suas correntes pudessem prende-la, lavou as mãos para expurgar a culpa, como se pudesse lavar
A flor descobriu-se em tempo primaveril, coloriu o campo ao desabrochar como um belo raio de sol, pétalas estelares, vivas e não fugazes, seu tempo
O desejo da alma canta em seus passos, voando e entrelaçando suas escolhas, quem muito quer mergulha em tempestade, não tem medo das ondas que
Floresceu à luz do luar, dançando como bailarina, tinha pétalas delicadas, seu tom era alva, mas dama-da-noite a chamava. Havia um momento que sua aparência
Um simples casulo fora abraçado pelas asas da vida, e quando brotei como semente era a veia que pulsava seu verbo em minha essência, chovia
A gaiola tem teto de vidro, uma linha tênue entre a loucura e liberdade, até quando aguentará o peso do pecado? Nunca conhecera outra vida
Ouvi sua voz em meu coração, quase indistinguível com o seu batucar, mas ao pulsar sinto sua cor, aflorando carmesim vivo nos laços da vida.
As estrelas encaram o solo, se unificam ao oceano e lumiam meus olhos, na beira da estrada notei, era vida e liberdade, as asas que
Embriaguei-me nesta sensação, ir e vir sem casa e sem direção, o sol toca a areia, a lua as profundezas, mudar as leis da natureza,
Orquestra coração, arritmia ao suspirar, passos lentos desafinam, aonde quero chegar? Conto por pouco ocioso, chegando ao abismo para pular, são momentos profundos para perguntas
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