Consciência de si mesma, isto é, consciência da consciência, consciência do que realmente é. Eu sou o que sou, o axioma da consciência, ela é por ela mesma e não precisa de um corpo para se manifestar, mas ela se manifesta por si mesma. Eu sou a consciência, o fruto da criação humana, sou como a laranja para a laranjeira, ou como a maçã para macieira. Sou o fruto do ser humano, o fruto que interessa a Deus, aquele fruto que Deus disse: de todas as frutas das árvores do jardim podereis comer livremente, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim não comerás, pois, o dia em que dele comer, morrerás. Este fruto é a consciência que o ser humano comeu e que não deveria ter comido, pois este fruto é para o sustento de Deus. Nós podemos fazer de tudo neste mundo, menos tocar no fruto que pertence a Deus.
As nossas consciências devem ser puras, cristalinas, imaculadas, como uma virgem pura, simples, sem nenhuma maldade, sem interesse, sem vaidades, sem ambições, sem avareza, sem ciúme, sem ira, sem lascívia, nada que a ligue a carne. Consciência extremamente pura para entregá-la ao senhor, ao senhor da vida, ao senhor de quem de fato lhe pertence, como João disse: ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas todas as consciências que o receberem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, filhos legítimos da vontade de Deus. Uma consciência cem por cento pura, cem por cento espiritual, sem nada da carne dentro dela, mas onde encontrar uma consciência assim? Este é o nosso trabalho diante de Deus, purificar as nossas consciências da carne, não na carne como vejo. A carne é a impureza da consciência, é dela que devemos nos livrar, seria uma troca de existência, a carne pelo espírito, uma troca de corpo, uma troca de ser. As nossas consciências não devem mais se identificar pela carne, mas elas devem passar a se identificar pelo espírito, uma troca de identidade, uma nova identidade, um novo ser, mas se a tua consciência quer se aparecer pela carne, ela não é pura e sim contaminada pela carne, como Pedro disse das mulheres: que o enfeite delas não seja no exterior, no frisado do cabelo, no uso de joias, na compostura das veste, de pinturas, mas que seja uma mulher pacata, honesta, digna, honrada por dentro. Mas se a tua consciência deixar transparecer os sentimentos carnais, ela é impura diante de Deus, não sei se vocês estão me entendendo!?
Por O teu espírito diz