Tempo de guerras internas
Emaranhado de confusão
Traz consigo suas lamentações
Por não haver compreensão
Questionamentos difusos
Totalmente confusos
Passos largos incertos
Por não ver o que é concreto
Qual conclusão chegará
Até o amanhecer do dia?
Sua alma se perdeu em seu medo
A coragem tornou-se sua inimiga
Inundou-se de si mesmo
E viu-se sem briou, sem cor
Não buscou a paz no peito
Mas lançou-se nas mãos do opressor
Como desfazer este laço infindável
Que você mesmo se enlaçou?
Prendeu seus pés na corrente
Hoje chora sozinha sua dor
A compreensão ficou de lado
E tudo dentro de si obscureceu
Só se houve uma voz embargada
Pedindo ajuda para o além
Quem irá te socorrer?
Quem ouvirá seu clamor?
O tempo se fechou de vez
E não tem como curar sua dor
A incerteza se fez presente
Como sair desta sina?
Tem que haver uma reviravolta
Para curar essa chaga maldita
Por Ítalo Reis