Deixa os mortos enterrar seus mortos
Tu, porém, vai anunciar o reino de Deus
Ninguém que lança mão do arado e olha para trás, está apto ao reino de Deus
Nem preciso poetizar
A própria vida poetiza por nós
Quem não cuida da vida
Cuida da morte e fica a sós
A vida é de graça
Mas morreu tem que pagar
Vai um caixãozinho aí seu Zé?
Cinco vezes no cartão é só passar
Eu, ofereço a vida eterna
Sem preço, sem dinheiro
Vinho e leite racional
Vida e o pão do céu
Eu trabalho na obra de Deus
Colho frutos para o espírito
O meu salário é a vida eterna
E vou cantando nesta jornada até chegar no meu destino
Que dia bom este da colheita
Só amor, carinho e paz
Grande alegria por um fruto bom
E assim vou vivendo neste mundo atroz
Dias de luta
Dias de prazer
Dias de chuva
Dias de sol
Não me importo o que dizem os ímpios
Já perderam a luta pela vida
Foram atrás de um morto
Não tem mais nada a perder
Tudo que querem está neste mundo
Mas não levarão nada daqui
Só a frustração de uma vida sombria
E querem derrubar quem está no caminho da vida
Quando uma consciência quer
Nada a derruba do caminho da vida
Não entram e não querem deixar ninguém entrar
Mas Deus está do nosso lado e com isto só vão se frustrar
O teu espírito diz