Lá na aldeia o rio corre limpinho
As fumaças saem pelas chaminés
Os pinheiros dão suas pinhas
Pouco se ouvem os pássaros no frio
Os sons das águas do rio se ouvem ao longe
E o mais tudo é silêncio, tudo é calmo, tudo é natural
Até os cachorros não tem para quem latir
Aqui todas as coisas se fazem pelo entendimento, pelas necessidades, pelo amor
As madrugadas são frias
Há fartura no café da manhã, no almoço e no jantar
Fogão a lenha para se esquentar
As mulheres lavam as roupas da família no rio
E toda a água de casa é tirada no rio
As crianças brincam entre os pinheiros
Ninguém pensa no dia de amanhã
Era assim que era para ser, sem correria, sem preocupações, sem mandatários
Todos sabem o seu papel dentro da aldeia
E ninguém transgride o direito do seu próximo
Antes pelo contrário, se tiver que sofrer o dano, não levam em consideração, todos tem uma só meta, a salvação
Se precisar um leva a carga do outro
Foi assim que Deus planejou, era para ser assim
Mas como vemos o mundo hoje?
Por O teu espírito diz