A vida não se compra com folhas de papel, muito menos com ouro ou prata, também não se compra com a felicidade ou tristeza, não se compra com emoções, nem com o tempo ou ao se lamentar, a vida para muitos é um mistério, mas todos vivem sem perceber, até mesmo sem entender para que vieram e porque irão morrer, e a pergunta que fica é: quanto vale viver? Para viver nada, mas a vida sim, tem um preço, se for alto ou baixo depende de seu apreço, por si e pela própria vida. Poucos sabem o preço da vida, por não busca-la como deveriam, correm atrás da matéria ínfima, e se esquecem que um dia não terão mais fôlego para suas buscas, não terá mais como, pois como vive sem vida? Acredito que o mundo inverteu o conceito, preferem cair do penhasco, sem esperança e sem asas, escolhem as dores e as mágoas, os ais e os lamentos, e para quê? O tempo tão subjetivo quanto suas escolhas, para sua carne parece um grande feito, mas quem sofrerá não será esta existência, porém, não posso dizer o mesmo da tua consciência.
O valor da vida, é o tema deste escrito, e o preço de sua eternidade, se quer viver, tem que pagar, se já conformou com seu fim, enfim, viva assim. O valor da vida, cobra o que precisa, não é nada mais ou nada menos do que sua própria alma, o preço da vida é o sacrifício de deixar o que morre, não seria claro? É o preço, a morte não vive, o que é frio não é quente, simples e fácil, onde vê dificuldade? Os laços que pensou no momento são tão quebráveis quanto porcelana, tão delicados quanto um papel molhado, um dia o que hoje abraça e sente não passará de poeira no espaço, o que toca e deseja será apenas lembranças de um conto mal interpretado, e tudo aquilo que parecia de alta valia percebeu que de nada valia sem vida. Quais passos traça em seu coração? Conseguirá pagar a vida? Um dia ela vai cobrar, e neste dia os devedores verão, era melhor deixar de comprar o pão que o diabo amassou e juntar os cacos de sua história para purifica-los a vida.
Por Luiza Campos