Uma vida banal e efêmera
Construída de pedaços e momentos
Dias e noites gravados na recâmara
Imo profundo nos pensamentos
Pedaços bons, pedaços ruins
Momentos de prazeres, momentos de tristezas
Uma vida que parece não ter fim
Um dia plebeu, outro realeza
Vamos aproveitar os bons momentos
E nos esquecer dos sofrimentos
Raciocinar é o olho do entendimento
Cometer loucuras não está dentro do orçamento
Quem erra tem que pagar pelo pecado
Mas os sábios resplandecerão no firmamento
A ignorância será apagada
Mas a altivez será lembrada
O que eu quero não me importa
O que me importa eu não quero
Como construir uma vida assim em cima do nada?
Onde a morte será o meu fim?
Só bons momentos, uma vida pura
Já me foi oferecida uma vida assim
Sem sofrimentos, sem amarguras
E que jamais terá um fim
Mas foi deixada pelo engano
Fingindo que eras soberano
E assim viveu até a morte como um profano
Mas no fundo sabias que era como qualquer fulano
Um desejo aqui, outro desejo ali
E assim foi andando e se iludindo
Lutando pelas coisas erradas
E perdeu o que te eras mais precioso
Por O teu espírito diz