O mais incrível é que já estamos aqui, a vida é um complexo único e sábio. Nós, isto é, a consciência que produzimos como criação, tem o poder do raciocínio. Reflexão profunda na busca do próprio eu, quem somos e o que estamos fazendo aqui neste mundo. Eu sei que tudo que nos envolve é muito complexo e ao mesmo tempo muito simples. Eu, por exemplo, descobri o quadro da razão da vida, onde temos um Criador, uma criação e o produto dessa criação, e o que o raciocínio lógico nos diz a este respeito? É muito claro, que todo criador cria visando o que a sua criação produz, isto é, o que uma criação produz deve servir quem a criou e não ela mesma. Isto é muito claro na mente, a escrita que a caneta produz, por exemplo, deve servir o ser humano que é o criador da caneta, não tem lógica dizer que é a própria criação que deve se beneficiar do próprio produto que produz, pior ainda e totalmente irracional dizer que o criador é que deve fazer as vontades da criação.
Nós vemos que a criação humana anda totalmente o contrário do raciocínio lógico, a consciência é o produto da criação humana, e pela lógica perfeita do raciocínio, a consciência deve servir o Criador-Deus pelas suas funções e não a carne que é criação como todas fazem, e ainda querem que Deus, que é o Criador, venha fazer as suas vontades como criação, andando totalmente contra o raciocínio lógico do entendimento. O Criador-Deus, por seu lado, assentou a porção do seu espírito em cada um de nós pela vida, e pelo propósito do Criador-Deus, Ele quer que produzamos consciência deste espírito e andemos por ele. E como andamos pelo espírito? Pelas funções da consciência, que é pensar, raciocinar, formar ideias, ponderar e agir, todas as consciências fazem isto pela carne que é a criação e por isso estão fora de função.
Pelo propósito de Deus, devemos inverter esta posição, nos desligando da carne e nos ligando no espírito. Pedro disse: já é muito que até hoje vivemos pela carne e mortificamos o espírito dentro de nós, que de agora em diante, vivificamos o espírito e mortificamos a carne, para que, o tempo que ainda nos resta na carne, não façamos mais as nossas vontades, mas a vontade de quem nos criou. Devemos então, a partir de agora, pensar, raciocinar, formar ideias, ponderar e agir pelo espírito. Seria uma troca radical de corpo, uma metamorfose existencial, literalmente outra pessoa, e assim, no dia da morte carnal, as nossas consciências voltariam a Deus com o espírito e lá no plano espiritual, desfrutariam a vida eterna delas, com o espírito, concluindo assim o propósito do Criador-Deus, ao passo que, se a consciência andar pela carne, assim que a carne morrer, automaticamente a consciência cairá no vazio eterno sem volta.
Por O teu espírito diz