Dois verbos…duas ações! Ambas deveriam estar intrinsecamente ligadas, mas o que vemos e constatamos em nenhum âmbito está, ou seja, nem os que conhecem e tão pouco os que não conhecem o propósito de Deus se fazem valer delas. Logicamente que refletir exige raciocínio, algo que aos humanos escapa aos olhos, afinal estão acostumados a receber tudo pronto e acabado, bem como a agirem pelos sentimentos que os movem no momento, por impulsos alavancados por seus desejos. Bem, se houvesse racionalidade haveria reflexão, para que diante de qualquer situação houvesse, pelo raciocínio, uma constante ponderação para que se desse a escolha da melhor opção (sem a interferência do desejo). Obviamente que na vida carnal corriqueira, quando erramos em nossas opções há sempre uma nova chance, às vezes um pouco mais sofrível, mas há sempre um “jeito”, com possibilidade de acerto em algumas delas. Mas em se tratando do propósito de Deus e sabedores que somos, há que se fazer valer triplamente do raciocínio a fim de refletirmos amplamente sobre nossas ações, nosso proceder, pois a opção apresentada claramente a nós diz respeito a nossa eternidade e não há segundas ou terceiras chances, é uma só. E está intimamente ligada aos nossos desejos, resta-nos refletir e optar pelos quais arde nosso coração, sabendo que qualquer escolha tem sempre uma consequência, que em qualquer escolha há sempre uma perda. Resta-nos refletir, avaliar e optar pelo que arde verdadeiramente nosso coração!
Por Lo Xavier