Amanhã será outro dia, e, como eu espero pelo amanhã. Não ver mais nada do que eu vejo hoje, estar longe de tudo isso aqui. Esquecer o sonho desta noite, e viver a minha vida verdadeira. Ah! Como eu invejo os que já se foram. Já estão lá nos seus lugares eternos, completaram a carreira e nunca mais voltarão a este mundo. Isto me fascina, a sensação do novo, da impressão causada pela morte, o fim de uma era, o fim de um ciclo. A morte da carne é o maior prazer para os filhos de Deus, é o momento triunfal da transposição de planos da consciência, você vai entrar no lugar que Deus preparou para nos receber eternamente pelo espírito, como Jesus disse: se me amasseis, alegrar-vos-ia de que eu disse: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu. Imagina como deve ser uma consciência entrar na terceira fase da vida? A tua consciência não participou da primeira fase, mas ela é fundamental para estarmos na terceira fase, pois é na consciência que é inseminado e gestado o filho da vida. Na mulher é inseminado e gerado o filho da morte, mas na consciência é inseminado e gerado o filho da vida. A morte da carne é o fim da linha para quem andou por ela e o início da vida eterna para quem andou pelo espírito. Deus nos deu a vida eterna, mas esta vida eterna está em seu espírito, que Ele nos assentou pela vida, este é o senhor da vida que Paulo disse: ora, o senhor é o espírito, e onde está o espírito do senhor, aí há liberdade. Então, para quem anda pelo espírito, a morte é um momento sublime, mas para quem anda pela carne o fim é trágico, o vazio eterno.
Por O teu espírito diz