Verdadeiramente a vida eterna não é o epicentro de uma consciência, o que abala a consciência são os desejos da carne, sempre os compromissos que ela tem com a carne vem a frente, o espírito é uma espécie de utopia, uma coisa irrealizável, não mexe com a consciência o tanto que a carne mexe. Tipo assim, se não tiver que fazer nada na carne, eu falo alguma coisa do espírito, seria como se uma pessoa não desse tanta importância para alguma coisa, como se aquilo não fizesse falta a ela. Eu sempre disse que as pessoas vão à igreja só para fazer um H com Deus, como quem diz; tô dentro! Deus é tudo para mim, desde que não atrapalhe na carne, tipo assim, a vida do espírito é para depois da morte da carne, mas e se tiver que fazer alguma coisa agora? Com certeza a consciência dançará na eternidade, é uma em bilhões, se não for menos. É uma coisa esquisita de pensar, ninguém dá crédito ao propósito da vida e olha que estamos neste mundo só por conta disso, teoricamente a consciência não deveria ir atrás de outra coisa, mas ela deixa o espírito por qualquer coisa da carne. Seria como Esaú dissesse: o que me importa a vida eterna do espírito se eu vou morrer na carne?
Eu me sinto tão mal no meio dos carnais, vontade de sumir, desaparecer, escafeder-se, eu queria chegar a um lugar que as consciências soubessem e praticassem o propósito de Deus, que não precisasse falar nada que as consciências já saberiam, como se diz do céu, todos conhecem o Senhor, desde o menor até o maior deles. Formar o senhor nas consciências não é uma tarefa fácil, pois elas já têm a carne formada dentro delas e nenhuma está preocupada com o espírito de Deus.
Por O teu espírito diz