Triste realidade

Quebrantaram a aliança eterna

Desfizeram o concerto do Senhor

Deixaram o propósito de Deus de lado

E vivem cativos, nas mãos do opressor

 

Sua leviandade é vista de longe

E sua chaga é totalmente mortal

Profanaram tornando-se imundos

Só ouvimos ruídos do mal

 

Terra assolada, toda destruída

Devoradas pelo engano que se alastrou

As bestas feras tomou conta de tudo

Só se houve os lamentos de dor

 

As casas estão vazias, sem morador

Verdadeiros templos em ruínas

Não se explica porque se embruteceram

E deixaram a casa ser pelo engano invadida

 

Pervertam um caminho reto

Desprezaram a água da vida

Cavaram para si cisternas rotas

Estão esturricadas e vazias

 

Não se vê resultado de cura

Somente degradação e degeneração

Não há frutos nessa lavoura

Estão fora da colheita, completa perdição

 

Não recebem para si a palavra

Não querem ao menos se limpar

Como dizer a verdade nesse meio

Se trancaram os ouvidos para não escutar?

 

É como um filme caótico

Que você assiste a destruição

Vê toda aquela cidade derrubada

Testifica que não há mais construção

 

É o fim de uma geração devassa

Que traçou seu próprio caminho

Plantou semente maligna, maldade impregnada

Colherá somente sarças e espinhos

 

Aboliram a sua própria terra

Se encheram de abominações

Deus ficou de lado em todo tempo

Ignoraram por completo suas mãos

 

Por Ítalo Reis

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