A palavra abster “tem origem no latim abstineo” que significa manter afastado, conter, bem como abrir mão de algo, ter controle de si relativamente a um desejo. Pecado por sua vez é definido por desobediência a qualquer norma ou preceito, falta, erro, perversidade, dentre outros. Pecado em seu significado bíblico refere-se a transgressão da lei de Deus, uma ação, pensamento ou atitude que desobedece aos seus mandamentos e padrões morais, seja por ação ou omissão. De um modo geral e particular, todas nós consciências, sentimos quando estamos fazendo algo que desagrada a Deus, cujo qual é considerado pecado. A questão central é a banalização de Deus e de Seu propósito, cujo qual além de ser totalmente desconhecido, é constantemente achacado. A normalização dos erros contra Deus é facilmente justificada pela crença de que Ele é um Deus perdoador e basta um joelho no chão, um clamor banhado por lágrimas que o perdão é certo. Abster-se de seus desejos carnais não faz parte da “liberdade de viver.” Obviamente que tais conceitos, são alavancados pela ignorância de conhecimento do seu próprio Criador e consequentemente de sua razão de existência. Mas, não justifica suas ações, pois todas nós consciências, temos em nós o espírito de Deus, que nos alerta em nosso íntimo moral, sobre atos e pensamentos. Abster-se do pecado é abster-se do próprio eu carnal, é ser resistente de si mesmo, dos desejos escuros, é ser resiliente, levantar-se do pó e reconstruir-se na base sólida do espírito de Deus, nos preceitos dantes estabelecidos pelo Senhor. O viver segundo Cristo deve ser primordial! E nisto, coloco minha própria consciência, pois posso analisar o todo, porém devo estar com os olhos voltados para a minha, afinal o caminho é individual e é a minha “grama” quem deve estar desbastada de ervas daninhas para que o jardim eterno floresça!

Por Lo Xavier

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