Tu és o único soberano
Aquele que o mar parou
Que apareceu como fogo na sarça
E o povo hebreu no deserto guiou
A soberania do seu Ser resplandece
Mostrando toda Sua glória
Em tudo notamos a vida
E enxergamos o alvorecer da aurora
Quantas coisas nos ensinou
Por sua grandiosa sabedoria
Ela orquestra como maestro
Mostrando seu cartão de visita
Ele sempre se declara com amor
Mas ensina também pela dor
Nele está a liberdade do coração
Para aqueles que se entregam em suas mãos
Ele se mostra pela simplicidade
A leveza é sua elegância
Nele não há vaidades
Mas sim a pureza da criança
Ele é dono do silêncio que carrega
Do fogo que arde sem perceber
Não cede a qualquer um a palavra
Anda nas ruas, mas ninguém o vê
Em cada passo afirma quem é
Em cada escolha se reconhece
A soberania do seu ser
É o trono erguido que enobrece
Eu Sou de eternidade a eternidade
Minha palavra sempre perdura
Meus rastros são deixados
Por aqueles que honraram com suas condutas
Por Ítalo Reis