Anátema

A exclusão é um lugar em que a própria consciência se coloca devido seus atos, e isto se trata de lei. Não se pode excluir alguém somente porque você não considera aquela pessoa, a lei existe e se ela não cumpri-la se torna anátema por conta própria. Considerando que, no sentido informal um anátema é algo ou alguém que é alvo de intensa repulsa, ódio ou condenação, sendo uma pessoa ou coisa execrável, abominável, ou uma forte repreensão, refere-se também a uma pessoa ou coisa que é vista como uma fonte de vergonha, opróbrio, ou que é evitada pela sociedade, podemos assim analisar que, o fato de que uma consciência que chega a compreensão verdadeira do propósito de Deus, ela passa a ter repulsa por sua própria carne porque o que deve ser um opróbrio e posto em vitupério é a carne porque ela é a vergonha de qualquer consciência, impondo seus desejos passageiros que deturpam a consciência e acrescentando a ela seus sentimentos perversos.

Se torna anátema todo àquele que não se impõe diante a verdade de Deus, que vai atrás do efêmero como se isso fosse a sua vida e não tem a percepção de que toda a nossa repulsa se deve a nossa própria carne, antes por falar de entendimento acabamos julgando os outros e não nos corrigindo naquilo que precisamos. A lei diz que a consciência deve andar segundo o espírito e não segundo a carne, e se andarmos segundo a carne estaremos fora da lei nos fazendo assim um anátema, e quem se coloca nesta condição é a própria consciência por conta de seus atos.

 

Por Patrícia Campos