Peso da culpa

Atrofia e dilacera o coração

Deixando nosso fardo pesado

Afunda no abismo própria imensidão

Guerreiro abatido e fracassado

 

A própria alma naufraga

Afogando-se no próprio oceano

Enlouquecida por suas falhas

Opróbrio dos desejos mundanos

 

Justo é o fiel da balança

E fostes achado em falta

Não se fez com a vida imagem e semelhança

Jogando a alma às traças

 

Doloroso é o peso da culpa

Consequência dos nossos atos

Consciência enlouquece e surta

Quadro interno aos pedaços

 

Para o bem poder florescer

Tornando a alma bem leve

Necessário é no espírito nascer

Desligar-se deste tempo breve

 

Limpar-se de toda impureza

pensamentos, intenções e capacidade

Com a própria carne sentir frieza

E assim provará a verdadeira liberdade

 

Deixando pelo caminho toda a bagagem

Queimando as raízes do mal

Carregar o peso do efêmero não é nenhuma vantagem

Joga a alma no vazio, eliminando-a do reino celestial

 

Doloroso é o peso da culpa

Consequência dos nossos atos

Consciência enlouquece e surta

Quadro interno aos pedaços

 

Por Michele

Tema sugerido por Jeane

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