Descontrair

Me parece que falar do propósito de Deus é mais uma descontração do dia a dia da carne para as consciências do que realmente uma meta para o futuro. Me parece que é mais um lazer do que uma coisa séria, parece até que a verdade da vida é uma fantasia de faz de contas, como se nós estivéssemos saindo do estresse do dia a dia para um mundo de faz de contas, um passatempo para aliviar a vida cruel da carne, como um programa que passava antigamente com o nome de: a ilha da fantasia, ou como outro programa que chamava: um dia de princesa. Parece que entramos num clima onde tudo é faz de contas, um lugar onde tudo é como a nossa mente imagina, como na época de Moisés que ele dizia: aqui no Egito vocês são escravos, mas lá na terra prometida vocês vão ser senhores. O povo não acreditava nesta história, mas sempre lembravam do Egito dizendo: ah! Moisés, lá no Egito nós éramos escravos, mas… E hoje continua do mesmo jeito, nós somos escravos neste mundo, mas continuamos não acreditando em Deus e este é o grande mal da humanidade, pois não acredita que de fato exista um Criador para todas as coisas, não se coloca realmente como uma criação que tem uma função a exercer para o bem do Criador. Não se coloca como uma feitura Dele e que Ele nos criou para um propósito, alguns até que falam do propósito, mas como uma utopia, só no faz de contas, mas na hora de falar sério, tem suas vidas na carne e fora da hora em que estão dormindo é o dia todo em prol da carne. As coisas da carne nunca podem ficar para depois, mas as do espírito, só nas horas dos cultos e quando dá, porque se estiver fazendo alguma coisa na carne, já era o espírito. Ninguém tira uma hora como sendo do espírito, como realmente um compromisso, na carne são muitos compromissos inadiáveis, mas no espírito só na hora que não tem nada para fazer na carne. Falar do espírito me parece que é uma hora relaxante, de descontração, para aliviar o tédio do dia a dia e descarregar a consciência. Seria como juntar um grupo de amigos na sexta-feira para tomar uma cerveja gelada, só risadas até chegar na segunda-feira de novo e voltar para o pesado, para os compromissos sérios. É isto que sinto, um mundo de faz de contas, como que nós queríamos que fosse, sem fome, sem crianças abandonadas, sem famílias sem teto, mas logo a verdade bate fria de novo, a realidade é nua e crua e como diz uma canção, a espada está na sua garganta. Acorda para a vida, estamos dentro de uma realidade, a morte está no seu encalço e a qualquer momento ela baterá a sua porta, não tem para onde correr, a única saída é levar a sério o propósito do Criador e desconsiderar a vida desse mundo. A questão é: cada consciência deveria sentir essa verdade e se voltar para dentro e praticar aquilo que fomos predestinados, sem fantasias, sem brincadeiras e sem ilusões, pois o propósito da vida não é uma descontração.

Somando nossas luzes

Por Zeca e Michele