A vida deixa marcas em nossas almas, mas é como escolhemos lidar com elas que define quem somos. As cicatrizes podem ser lembranças dolorosas ou lições valiosas, o que importa é como usamos estas marcas para crescermos e nos tornarmos mais fortes. Paulo disse com grande alegria que trazia as marcas de Cristo em seu corpo, como que padecendo por Cristo para receber a glória de Cristo. Os amigos de Daniel também preferiram serem jogados na fornalha ardente a que se curvarem diante a estátua do rei, o próprio Daniel também foi jogado na cova dos leões por amor a Deus. Para uma mulher ter a alegria de um filho também ela passa por um caminho doloroso de aflição, mas se diz que depois que o filho nasce ela nem se lembra das dores que passou e também traz as marcas em seu corpo por amor a um filho, mas muitos sofrimentos a consciência não precisa passar, e só as consciências tolas passam por serem insanas, uma mulher que apanha do marido, por exemplo. Outro exemplo, um tolo que é circuncidado na carne, um sacrifício inútil, desnecessário, participar de jejum, e assim muitas marcas não servem de exemplo para o bem, mas sim de exemplos para o mal e que as consciências não precisam trazer essas marcas na sua alma.
A vida é uma jornada marcada por experiências, emoções e escolhas, cada momento, seja de alegria ou de dor, deixa uma marca em nossas almas, algumas dessas marcas são cicatrizes que nos lembram de feridas passadas, enquanto outras são medalhas que celebram as nossas conquistas. As marcas da vida podem ser dolorosas, mas também para nos servir de oportunidades para crescer e aprender. Tem marcas que nos deixaram mais fortes, mais resilientes e mais compassivos e elas nos mostraram que somos capazes de superar obstáculos e nos reinventar, mas tem marca na vida que pode ser um peso que carregamos conosco o resto das nossas vidas, elas podem nos questionar sobre a nossa identidade e o nosso propósito, é o dito: por que Senhor!? Muitos desses questionamentos podem levar uma consciência ao suicídio da própria carne, como por exemplo o de Judas, que não suportou a dor de trair o filho de Deus, mas em muitas marcas é que encontramos a nossa força e coragem para continuarmos no caminho da vida. Através destas marcas que descobrimos a nossa capacidade de resistir, lutar e vencer, e com essas marcas também aprendemos a valorizar a vida. O principal ponto de uma batalha é entendermos a causa por quem lutamos para não corrermos o risco de lutarmos em vão, porque no final são pelas marcas da vida que encontramos a nossa verdadeira identidade e o nosso propósito de existir. Imagine uma batalha que temos no final a vitória de uma vida eterna lá no céu ao lado de Deus?
Por Zeca
Tema Jeane



