Creio que não haja um preço a se pagar pela liberdade, pois quem na possibilidade de ser livre, se recusará a sê-lo? Será? Temos notícias de um tempo em que humanos escravizados faziam qualquer coisa para obterem a liberdade, não mediam esforços, nada temiam. Contudo, ao conseguirem a tão sonhada liberdade continuaram presos, pois a prisão encarcerou suas consciências, e embora livres, com direito de ir e vir, ainda hoje continuam escravos, entoando seu grito de “liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós para que a voz da igualdade resplandeça nossa voz”. A liberdade nos concede o direito de escolher o caminho, porém liberdade sem discernimento e responsabilidade se torna em prisão, pois como diz Paulo “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém! A liberdade, diante o propósito de Deus, está na libertação dos enganos, males esses que encarceram a alma, tolindo-a da redenção, de sua real e eterna liberdade. Para tanto há que se travar, cada um, sua própria guerra interna para alcançar a liberdade, se realmente for o anseio da consciência. Diante disso, conceituo o termo ser livre, com o verso de uma canção que diz: “não se importar com o que está perdendo, para não perder o que realmente importa!” É fazer valer na consciência e consequentemente na vivência a vontade soberana do Criador, sem olhar para trás, pois “a glória da segunda casa será maior que a da primeira”. Creio não haver um preço para a liberdade, pois quando se perde é que se ganha!

Por Lo Xavier

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