Quando Paulo disse que a letra mata, mas o espírito vivifica, ele não quis dizer que a leitura é ruim, mas falava da lei de Moisés que matava a carne para vivificar o espírito na consciência e realmente a lei de Moisés mata a carne dentro da consciência para deixá-la limpa para o espírito morar nela. A lei diz: enquanto o primeiro tabernáculo, que é a carne, estiver de pé na consciência, o segundo tabernáculo, que é o espírito, não se estabelece nela e a lei tem este objetivo de matar a carne da consciência para estabelecer o espírito de Deus dentro dela.
Tudo que a tua consciência quer fazer pela carne, fora da sobrevivência dela é pecado, a carne deve ser tratada como uma criação que é, e não fazer dela a primeira pessoa da consciência e foi neste sentido que Paulo disse que a letra mata e não no sentido de deixar de ler as leis de Moisés. Paulo disse que o fim da lei é Cristo, não crer em Jesus como salvador, mas no conhecimento do espírito de Deus em si mesmo e andar por ele. A lei de Deus é que as nossas consciências andem pelo espírito e não pela carne, como Pedro disse: já é muito que até hoje a tua consciência andou pela carne matando o espírito de Deus dentro dela, que a partir de agora a consciência reverta esta situação, matando a carne de dentro dela e vivificando o espírito de Deus nela, para que o tempo em que vos resta na carne, não vivais mais por ela, mas pelo espírito de Deus.
Paulo disse que se as nossas consciências viverem segundo a carne havemos de morrer, mas se pelo espírito mortificarmos as obras do corpo viveremos, tudo é uma questão de lógica, a vida está no espírito e não na carne, é só o espírito voltar a Deus que a carne perde a vida, pois quem a vivifica já é o espírito de Deus, quem tem que buscar saber o propósito do Criador-Deus são as consciências, pois o papel de pensar, raciocinar, formar ideias, ponderar e decidir por quem agir é da consciência. O espírito ou a carne não pensam, quem pensa e raciocina por eles é a consciência e a consciência pode usar das funções dela por quem ela quiser, por isso a lei de Deus determina por quem as nossas consciências devem andar para obterem a vida eterna delas, tanto o espírito quanto a carne não obrigam a consciência a nada, quem decide andar por um ou por outro é a consciência. O grande problema é que consciência nenhuma diz não para os desejos carnais que é o que ela vê e sente, mas Paulo disse que se a consciência for guiada pelo espírito de Deus, ela não cumpre com os desejos da carne, mas nós vemos que todas as consciências são guiadas pelos desejos da carne e nenhuma delas se importam com o espírito de Deus. Jeremias disse que é uma ou duas consciências de cada geração que andam pelo espírito e eu julgo que é menos ainda.
Por O teu espírito diz