Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos, que eu vos aliviarei, porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. A consciência que anda pela carne passa o tempo todo tensa, pesada, em falta de alguma coisa, pois o que lhe falta na verdade é enxergar que a vida que tem está no espírito e não nesse corpo carnal, mas a consciência que anda pelo espírito é branda, leve e serena. Dá para sentir quando uma consciência está na carne ou no espírito, quando está no espírito a consciência vive em paz e o amor resplandece até no seu olhar, mas quando a consciência está na carne é tensão o tempo todo e dá para ver o transtorno até em suas ações. A consciência carnal está sempre fechada, inquieta e não tem paz dentro de si, mas a consciência ligada no espírito é calma, serena e a paz resplandece por seu olhar.

Não dá para entender o porquê as consciências não conseguem raciocinar para se tornarem leves, pois é através do raciocínio que enxergamos todas as coisas pelo entendimento, e não existe prazer maior para uma consciência que raciocina, pois todas as coisas se tornam claras dentro dela. Nós existimos e estamos dentro de um propósito, onde se tem um Criador, uma criação e o produto desta criação, e o raciocínio lógico nos diz que o que a criação produz deve servir o criador. Por que será que ninguém enxerga isto? Ninguém enxerga que o propósito da vida tem três fases, onde já passamos por uma, estamos na segunda e que lá à frente tem a terceira e definitiva fase. Quando uma consciência enxerga o propósito da vida e se coloca dentro dele, o realizando com todas as suas forças, se sente leve como uma pluma e a paz reina por ela por estar se fazendo útil a que veio.

Por Rozivane

Tema Arthur