A visão é um dos dons naturais mais fascinantes que Deus concedeu ao Homem. Poder contemplar o mistério do anoitecer, a beleza do amanhecer, as gotas do orvalho sobre a relva, o sorriso sincero de uma criança e toda a complexidade e maestria das criações divina é fascinante. Mas, Paulo nos exorta a que “não nos prendamos no que é visível e temporal, mas no invisível e eterno,” cujo qual enxergamos pelos olhos do entendimento mediante orientação do espírito santo de Deus. O Homem é considerado um ser limitado, biologicamente, existencialmente e cognitivamente, porém nesse último aspecto, o mesmo se limita, pois este nos diz sobre o raciocínio e a tomada de decisão. Ao abrir sua janela, não fita além do que vê, não busca o infinito, lá onde encontraria “a profundidade da riqueza, tanto da sabedoria quanto da ciência de Deus.” Se abrisse sua janela, todo o seu ser seria iluminado, encontrar-se-ia além das circunstâncias, consideraria converter seu caminho, sentiria a indescritível satisfação de pertencer. Se abrisse sua janela veria além da luz de sua imagem refletida, encontrar-se-ia. Mas, antes, limita-se ao transitório e temporal, apega-se ao palpável e material, do que a possibilidade do vislumbre dos bens futuros. Se abrisse sua janela, enxergaria além do que se vê, sentiria o gozo das delícias do senhor e Nele deleitar-se-ia. Se abrisse sua janela, veria além do que se vê, desvendaria os segredos da obscuridade, tornar-se-ia aluno da sabedoria, firmaria os pés na rocha eterna. Se abrisse sua janela, veria além do que se vê!
Por Lo Xavier
Tema sugerido por Régis



