A consciência para muitos é identificada apenas como o instrumento de conduta moral que direciona os Homens em suas escolhas entre o bem e o mal, assim como dá aos mesmos a capacidade de julgar seus próprios atos, bem como de outrem. E é nessa toada do conceito de consciência moral, que todos são encaminhados por todo tempo de suas breves vidas, conhecendo apenas e tão somente suas superfícies, cuja qual dentre todas se igualam, pois a diferença se faz na imersão de e em si mesmos. São consciências de consciência amortecida, contaminada, negligente, fundamentada em “meias verdades”, influenciadas pela cultura humana em seus hábitos, crenças, costumes… enfim vivendo aquém da grandeza à que pertence e que produz, consequentemente de si próprio, pois é fundamental identificar-se, reconhecer-se como consciência para entender e discernir o seu papel previamente estabelecido. Diante do conhecimento do propósito de Deus, sabemos que a loucura de uma consciência é estar fora da vontade de Seu Criador, sendo peça de descarte por não realizar a função para a qual foi destinada a cumprir. Diante da verdade de Deus, sabemos que é loucura de uma consciência chegar ao conhecimento Dele e refutar tal verdade, bem como em não cumpri-la em si, agindo em conformidade com o Seu intento. É loucura de uma consciência não ter zelo para com Deus e consigo mesmo, pois o caminho para sua redenção está desenhado em seu coração, bastando trilhar, antes que o vento sopre e o transforme em poeira.

Por Lo Xavier

Tema sugerido por Rozivane