Eu percebo as diferentes reações de cada consciência diante das mesmas situações. O povo hebreu, por exemplo, estava em pânico diante do mar vermelho, com o exército de Faraó atrás para aniquilá-los, mas Moisés estava super tranquilo. E por que Moisés estava tranquilo? Porque o povo não via a saída, mas Moisés dizia: nós estamos nas mãos de Deus e foi Ele quem mandou ficarmos aqui. Davi também enfrentou o gigante Golias, coisa que nem o exército de Israel enfrentou, e por que isto? Porque Davi não enfrentou o gigante Golias por ele mesmo, mas ele disse: eu vou pelo Senhor e assim como o Senhor já colocou um urso e um leão nas minhas mãos, hoje Ele colocará você nas minhas mãos. A confiança em Deus está na tranquilidade diante dos desafios, a consciência que se intimida diante dos problemas, mostra que não acredita em Deus. Qual o medo que intimidou os amigos de Daniel diante da fornalha ou o próprio Daniel diante da cova dos leões? Hoje, vejo que a coisa nem aconteceu ainda e as consciências já estão apavoradas, umas até se suicidam por não suportarem enfrentar os obstáculos corriqueiros da vida, fora ainda as consciências paranóicas que criam os problemas na cabeça e entram em depressão profunda como se aquilo que criaram fosse realidade. Eu fico olhando a situação desse mundo e o estado das consciências e me dá um grande aperto no peito, um nó na garganta, pois este mundo era para ser o oposto do que é hoje, mas todas as consciências parecem que andam na boca do inferno e os ardores borbulham em seus internos.
Somando nossas luzes
Por Zeca e Michele


