Um peito apertado e um olhar aflito são sintomas de um vazio infindo, o diagnóstico é de um coração que bate descompassado no compasso da desilusão, carga pesada, consciência sem prumo, rumo a solidão, o que esperar deste caminho? Não raciocina, consequentemente não enxerga, anda à deriva, nos abraços da ruína. O apóstolo Paulo disse: “parte conhecemos e parte profetizamos”, qual conhecemos e qual parte nós raciocinamos? Certo é que temos este poder, do raciocínio, e podemos ver e sentir muito mais do que imaginamos, do que pensamos, até entender que nada desse mundo vale a pena, que tudo o que conquista por aqui, fica por aqui, e o que tem mais valia já palpita nosso coração, pois a vida é muito mais valiosa do que o dinheiro que o ser humano faz de tudo para obtê-lo, ela não se compra, se conquista com seu sacrifício, é uma labareda que vibra em sua tez, olhos refletem sua ardência, chama que vem do Senhor, ação que vem de si, caminhará ou não por este ser?
Tudo depende de você, pois não há nada que possa pagar pela vida senão a alma, a sua própria alma. Deus não aceita sacrifícios de tolo, o que agrada a Deus é um coração contrito, puro, sem má intenção, que o busque com afinco, por isso a busca pela vida e pelos bens celestiais deve ser muito mais intensa do que a busca pelo material, e o interessante é que Deus colocou tudo nas mãos de cada consciência para que cada uma enxergue a verdade e cumpra com a sua lei, porém voar nas asas da liberdade parece até ser exagero, para quem criou a própria cela para seu cativeiro, mas assim como escolhe ficar trancafiada, pode escolher também ser livre, são os poderes que temos, o poder de sua alma, pois a consciência é um infinito desconhecido, por isso se chama, de o elo perdido, é grandiosa e complicada de estuda-la, mas tão fascinante de entender e enxergar. Agora peço aos céus, e clamo suas forças, pois estou neste caminho e escolho a vida, meu Senhor, faça de mim um vaso novo de honra, e me molde conforme o seu querer, e acenda em mim a chama incandescente de seu ser.
Por todos os irmãos



