Casulo não é casa

Ao dizer que “o casulo não é casa”, a frase sugere que o período de introspeção e recolhimento (o “casulo”) não deve ser um ponto final, mas sim uma fase de processo para o recomeço e a superação de desafios. Este tema me sugere também que a carne que produziu a consciência, mas esta vida da carne é efêmera, tem um prazo de validade, então ela só serviu para a produção da consciência, só que esta consciência agora deve se deligar da carne que a produziu e se ligar no espírito de Deus, pois o espírito é a nossa vida, a vida é própria do espírito e só por ele daremos continuidade a vida da nossa consciência. A nossa consciência agora se faz uma moradia para o espírito habita-la eternamente, só que a consciência deve passar por uma transformação interna, mortificando a carne e vivificando o espírito de Deus nela, acontecendo esta metamorfose dentro da nossa consciência, nos transformaremos em um novo ser, o ser espiritual, só assim o novo brotará dentro da nossa consciência, o ser celestial.

Então enquanto estiver ocorrendo esta transformação dentro da nossa consciência, é como se ela fosse o casulo do espírito para o seu crescimento dentro dela, mas depois dessa transformação ele com a consciência se tornam um, a consciência do espírito de Deus, o Cristo, o filho de Deus legítimo. Esta é a verdadeira transformação que deve ocorrer dentro de cada consciência, até Cristo ser formado, só assim nasceremos no céu pelo espírito, Cristo deve resplandecer por nossas consciências, ele é quem deve refletir por nós, ele é a simetria perfeita da consciência, a continuidade da nossa vida. Só por ele nasceremos de novo, mas para uma nova existência, em um outro plano, outro corpo, no plano celestial, novos céus e nova terra como se diz.

 

Por Kátia

Tema Luiza