Cavando a sepultura

Atos que autoprejudicam

Levando à ruína a consciência

Comportamentos que tudo indicam

Falta de raciocínio e sapiência

 

A carne já tem seu destino traçado

E todos sabem o seu fim

Sem data, nem hora marcada

Mas a morte é certa, pois a lei estabelecida é assim

 

O Senhor da vida voltou ao céu

E a matéria retornou ao pó

A consciência provou do amargo fel

Pois na eternidade ficou só

 

Passou por esse mundo em vão

Cavando a própria sepultura

Não zelou por seu coração

Nem absorveu o remédio da cura

 

Não acompanhou o espírito santo

Perdendo o tempo precioso

Ranger de dentes e muito pranto

Destino final desastroso

 

Eis aí o dano da segunda morte

Um quadro que teria reversão

Mas todos contam com a sorte

Alimentando-se de ilusão

 

Por fora uma bela aparência

Por dentro sepultura caiada

Verdade nua e crua da consciência

Que nua foi encontrada

 

Passou por esse mundo em vão

Cavando a própria sepultura

Não zelou por seu coração

Nem absorveu o remédio da cura

 

Por Michele

Tema sugerido por Régis Roberto