Como se não houvesse amanhã

Eu não tenho problemas com a minha consciência, pois não faço nada que não seja do agrado do Espírito de Deus, a minha questão é com as consciências dos meus irmãos, que parece não se importarem muito com o Espírito de Deus e o tratam com desdém, isto é, como se ele não existisse, fazem as coisas na maior cara de pau na frente dele, e não se importam com o dia de amanhã, como se ele não existisse, mas o amanhã vem e com ele toda a fúria de Deus. Malaquias disse que o povo se esquece do dia do juízo de Deus, como se ele não existisse, só quando a consciência cair no vazio eterno, ela vai entender o que é o propósito de Deus. Hoje, ela ainda canta de galo, mas o propósito de Deus existe e nós já estamos dentro dele, mas vejo as consciências agindo como se não houvessem um propósito, como se não houvesse amanhã.

Eu fico trêmulo diante da atrocidade que as consciências cometem contra o espírito de Deus, realmente elas se mancomunam contra o Senhor e o seu ungido, rompendo as ataduras e sacudindo as cordas que a ligam a ele. Não tem o espírito por verdade, não sentem o espírito, não o respeitam como senhor, mas o tratam como uma utopia, uma quimera que não tem valor. Consciência nenhuma sente o espírito na primeira pessoa, mas só o tratam na terceira pessoa, sem nenhum sentimento por ele, diz respeitá-lo, mas em segundo plano, como se ele fosse outro ser, e não próprio da consciência. Dizem tanto: Senhor, Senhor, mas não o tratam como o Senhor. Senhor seria o amo da consciência, o dono da casa, a primeira pessoa e não a segunda, não é ele, e sim eu, não é a terceira pessoa e sim a primeira. Tudo é uma questão de se desvincular da carne e assumir o espírito por pessoa. Jesus nos serve de exemplo do propósito de Deus, a consciência dele deixou a pessoa da carne e assumiu a pessoa do espírito, Jesus só falava e agia pela primeira pessoa do espírito, por isso ele confundiu todo mundo. Não é mais um ser deste mundo, mas agora é um ser do céu, outro plano, outra dimensão, outro tudo.

Não é mais aquele ser carnal que vive rastejando pelo chão, mas agora é um ser que voa pelo céu dos céus, deixou de ser lagarta e passou a ser borboleta, deixou de ser um ser rastejante, e passou a ser um ser que voa. Me parece que as consciências não sentem esta transformação, falam muito do propósito da vida, mas não o sentem no coração. Até quando vai esta encenação, eu não sei, mas sei que uma hora o juízo vem e com ele toda a ira de Deus. Até quando vou dizer que o propósito de Deus não se trata de uma brincadeira, mas ele é sério e vai acontecer, tanto para os que se perdem quanto para os que se salvam, uma hora o juízo de Deus vai prevalecer. Deus não faz acepção de pessoas, e dentro do propósito de Deus não existe privilegiados e nem exclusos. As leis de Deus são frias e realistas, não tem emoção, não tem interseção, não tem perdão, mas tudo é por lei e princípio, se praticar o princípio dentro das leis não precisa se preocupar, mas se não praticar o princípio dentro das leis pode ir se preparando para o seu vazio eterno. Não se trata de afetividade, nem de emoção e muito menos de privilegiado, mas o propósito de Deus funciona por leis e princípios, e Deus não tem ninguém por particular.

Por O teu espírito diz