Corredor da morte, descreve o local físico e o processo angustiante que os condenados à morte enfrentam enquanto aguardam a sua execução. Durante esse período exercem atividades dentro da prisão, contudo o contato com o mundo exterior é limitado e monitorado. A espera pela execução pode demorar anos, até que se esgote o último recurso para anular ou mudar a sentença, e essa espera leva a maioria dos envolvidos a desenvolverem a “síndrome do corredor da morte”, por conta do estresse e dos efeitos psicológicos sofridos pela espera da morte. A morte é sem sombra de dúvida, um dos ou o maior dilema da existência humana. Todos sabemos que um dia morreremos fisicamente, entretanto também sabemos que a vida não termina necessariamente com a morte, salvo para aqueles que com ela não se fizerem um. É fato contundente que, quanto a morte física, todos nós estamos no corredor da morte, aguardando o dia da nossa passagem. Mas é justamente nesse tempo de espera, que nossas ações devem estar voltadas para a realização do intento de Deus em nossas consciências. Afinal, somos nós mesmos, através da nossa vivência e dos atos cometidos, quem batemos o martelo e nos sentenciamos, nos colocamos na condição de execrados ou não perante ao Senhor. O apóstolo Paulo afirma que, enquanto vida tivermos estamos em uma corrida, lutando em um combate, passando por um caminho onde tudo nos é oferecido, tanto para o nosso bem, quanto para o nosso mal, porém cabe a cada um de nós buscarmos a orientação e o discernimento no Senhor para que tudo nos vá bem, pois “Ele estará conosco, se nós estivermos com Ele”. Esse tempo não deve e nem precisa ser angustiante, mas desde já de júbilo se nos cercarmos pela sabedoria e orientação divina, cumprindo em nós com o Seu propósito. E então, quando chegar o tempo de nosso fim físico, viveremos com Ele e por Ele por toda a eternidade!

Por Lo Xavier

Tema sugerido por Kátia