Medo daquilo que nem conheço, medo de crescer, na real não é o medo de crescer, mas de enfrentar os problemas de adultos, uma corrida ao nada, sinto a falta de ser criança, de não me preocupar, de apenas viver e ser puro, ter Deus como o núcleo de tudo e brincar sem medo do amanhã, todos nós sentimos falta da inocência de quando éramos criança, hoje conseguimos ver, como o mundo está, tudo que acabamos achando normal só por ter quantidade, números são mais importantes que princípios e caráter, inversão de valores, o que somos e vemos que somos capazes por dinheiro, papel que não levaremos a lugar algum, e como uma riqueza provisória, te possibilita viver coisas incríveis neste mundo, porém leva sua paz, sua sanidade e até mesmo Deus de seu coração, seu deus é o dinheiro agora, não se importa com nada nem ninguém, família nem existe, princípio, valores, nada vale mais que um bolso cheio, e quando analisamos racionalmente vemos que não passa de vaidade, nada levaremos, uma luta para ver quem se lança ao nada primeiro, nada compra a felicidade, a paz e o amor, momentos reais não são pagos com papel, sentimentos verdadeiros não são baseados na condição que temos, o mundo é desonesto e quem tenta mudar isso é silenciado, esperar amor até mesmo de quem você ama é difícil, e por mais que as vezes só queremos atenção, tratar e ser tratado como irmão de fato, a mesma raça deveria se amar e se ajudar, uns não conseguem gastar a fortuna nem em cem vidas com o mesmo padrão, outros não sabem o que é comer todo dia, imagina a angústia do Senhor de ver o que isso se tornou.
Por Arthur Campos
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