O conforto excessivo pode se tornar em uma armadilha para impedir o crescimento racional de se enxergar e enfrentar as coisas como são, e isso leva todos a uma “dor disfarçada” de alegria pela ausência de compreensão que resulta na falta de determinação, mantendo a pessoa em um estado de anestesia mental e não de paz. Pois a dor disfarçada de conforto, descreve situações em que um comportamento ou sensação aparentemente agradável, ou que se deseja sentir, na verdade mascara uma dor emocional ou psicológica, como fugir de um luto ou anestesiar a alma, sem que haja uma cura genuína, mas apenas o adiantamento falso do confronto sem a necessidade de transformação e crescimento. Isso na verdade não existe, pois toda a consciência quer passar um ar de estar bem, mas que na verdade dentro de si está tudo em ruínas, necessário é mudar os pensamentos, não só para enxergar as coisas por dentro, mas também para que a forma de agir seja o reflexo de uma consciência sem dor, por ser confortada e sendo o conforto do senhor da vida.

Por Lauro Balbino

Tema sugerido por Lucinha