A lei de Deus é bem clara para as consciências humanas, não andar segundo a carne, mas andar segundo o espírito. O andar é pelas vontades e não pelas necessidades, uma pessoa não tem vontade de comer, mas tem fome que é uma necessidade e todos nós sabemos que a carne tem suas necessidades e seus sentimentos, como o frio, o calor, a sede, a fome e etc. Isto não são vontades, mas sim sentimentos de necessidades, que o próprio Deus já sujeitou a criação e estes sentimentos não entram na conta de Deus, pois estão dentro da naturalidade da criação, são como as necessidades fisiológicas. Mas aqueles sentimentos que fogem das necessidades carnais e entram na linha dos prazeres e vontades já nos foram advertidos no passado por nosso irmão Paulo, como por exemplo, ele não condena o comer, mas condena a glutonaria, não condena beber vinho, mas condena a bebedice, não condena a coabitação, mas condena a lascívia, não condena o gostar, mas condena o ciúme e assim por diante. Tudo aquilo que foge das necessidades básicas da carne é pecado, porque o excesso já mostra a ligação que a consciência tem com a carne e esta ligação entre a consciência e a carne é contra a lei de Deus, pois são sentimentos de ligações, passam do padrão, passam da linha e do prumo estabelecido por Deus do que é certo, é como uma linha imaginária dentro da consciência, mas passou dessa linha, a consciência já se acusa, pois o fiel da balança pesa para a carne. O que deve ser compreendido é que a carne é apenas uma criação descartável, mas a nossa vida e sentimentos devem estar no espírito, suprir as necessidades da carne é uma coisa, mas viver por ela é outra. Eu posso ter um carro e cuidar dele como uma criação normalmente, mas tem consciência que é ligada no carro e assim ocorre com tudo, com um marido, uma esposa, um filho ou qualquer pessoa que devemos cuidar deles como uma criação de Deus, mas não ser ligados à eles por sentimentos carnais. São os sentimentos perversos que ligam uma consciência à carne, mas pelo propósito de Deus os nossos sentimentos devem ser pelo espírito, mas se a consciência coloca os sentimentos da carne à frente do espírito, estará fora da vida eterna dele. O Espírito disse assim por Jesus: aquele que não deixar pai, mãe, filhos e filhas por mim, não é digno de mim, aquele que não negar a si mesmo na carne por mim, não é digno de mim. Aquele que não negar a sua vida neste mundo e seguir após mim, não terá a vida eterna lá no plano do céu. A lei é esta, mas é dado o direito do livre arbítrio para a tua consciência fazer o que quiser, mas no dia do julgamento de Deus, não passa. Já está tudo nas mãos de cada consciência, tanto para entender, quanto praticar o propósito de Deus. Praticou, vida eterna lá no plano do céu, não praticou, vazio eterno sem volta e sem perdão. O tempo dado para realizarmos o propósito da vida é o hoje, pois depois que o espírito voltar a Deus, já era. Nós estamos dentro de um propósito sábio e a chance que a nossa consciência tem de se salvar do vazio eterno é única, passou esta vez, nunca mais eternamente.
Somando nossas luzes
Por Zeca e Michele


