Todos nós necessitamos da felicidade, afinal quem não quer ser feliz? Mas não existe felicidade se você não for útil como criação, pois a verdadeira felicidade, a verdadeira paz está neste espírito que nos vivifica, pois por ele daremos continuidade a nossa vida, fora dele é o nada. Por isso nas escrituras se diz: “se hoje ouvirdes a sua voz não endureçais os vossos corações como que na provocação”. Hoje é o dia de nos relacionarmos com o espírito, viver por ele e fazer dele o nosso ser, pois chegará o dia que o senhor da vida partirá e a carne cairá e nunca mais o acharemos muito menos seremos felizes, porque a nossa alegria está nele, é por ele que vivemos, sem ele nada somos.
Não há felicidade maior para uma consciência do que estar de verdade no sentido da vida, sem se enganar, mas sentindo de fato o espírito a guiar. Só chegaremos a verdadeira plenitude do ser do Espírito quando os sentimentos carnais morrerem dentro de nós, quando aprendermos a conter todos eles, sentiremos o que é ser livre e feliz de fato. A felicidade reflete por fora como está por dentro de cada um de nós, se nosso interior estiver em paz a alegria será escancarada em nosso olhar, porém o grande problema das consciências é que elas só estampam no semblante a “tal felicidade” se estiverem bem na carne. Mais um engano instalado na consciência, o de que felicidade é uma condição, enquanto que na verdade trata-se de um estado da consciência, por isso tudo que se refere a conhecida felicidade é considerado mórbido, enquanto por fora a boca sorri por dentro a alma chora o desgosto de uma falsa felicidade.
Eu tenho um grande desgosto de conversar com consciências carnais, pois sou diferente de todos, meus sentimentos são outros totalmente fora deste mundo, meus olhos enxergam a vida e o seu amor, vivo entre os anjos, pois sou um que ninguém vê no meio de vós, mas deixo o rastro como lembrete de que foi falado sobre a vida naquele coração, não sou uma criatura mística e sim uma verdade escondida em cada consciência basta tirar a carne da frente para ver, pois senão, quando o tempo acabar e o dia cair, verá que correu tanto para ruir.
Por todos os irmãos


