O poder da palavra

Muitas são as palavras, elas podem ser doces, ou podem ser amargas, podem ser duras ou brandas, podem ferir, mas também tem o poder de curar, muito depende de quem está recebendo as palavras que são proferidas, e de como está sendo confeccionado dentro dela o entendimento, porque muitas enxergam as coisas invertidas. Dentro do caminho da vida usamos as palavras para matar o ímpio que está alojado em cada coração, a qual é a própria carne, ela é o engano que se alastrou e tomou conta do que é de direito a Deus. E por que fazemos este trabalho em nós mesmo? Porque justamente são estas palavras que purificam as nossas consciências para que elas se encontrem em perfeito estado, a essência da pureza para que o Espírito deseje fazer morada nela. Enquanto a carne estiver de pé tem a necessidade de purificar, porque é Deus quem está preparando as nossas consciências, Ele quem está alinhando-as para estarem no prumo para Ele, por isso se faz necessário a compreensão do que estamos passando para poder suportarmos toda e qualquer aflição neste deserto. Este é o caminho da vida, um caminho de morte, de desprendimento, um caminho solitário onde passamos sozinhos por ele onde nosso alicerce é o Senhor. Por isso só os destemidos passam por ele e alcançam a tão almejada glória eterna, as nossas consciências devem ser sóbrias em tudo e serem definidas no que realmente elas querem, pois como bem sabemos não existe meio termo e nem o caminho do meio dentro do propósito de Deus, ele é único e reto e nele não existe desvio, nem para direita muito menos para a esquerda. Quem não pode colocar empecilhos e obstáculos a frente somos nós mesmos, pois assim estaríamos nos auto prejudicando, e que vantagem há nisso? O que está em jogo aqui é a nossa eternidade que está a nossa frente, e isto é uma realidade que mais cedo ou mais tarde todos nós passaremos por ela, é para este dia que devemos estar totalmente preparados, com nossas consciências revestidas do Espírito, por isso este nosso alinhamento, aperfeiçoamento, para nos apresentarmos dignos diante do Senhor. Imagina só, a consciência cumprir com o intento de Deus, o prazer que ela sentirá? Não há nada comparado, é um êxtase profundo, é um sentimento de dever cumprido, mas por outro lado é trágico ser um fracassado, derrotado, por não ter feito o que deveria fazer neste mundo.

Por Ítalo Reis