O veneno da serpente

Conhecedora do bem e do mal, foi isso que Eva ouviu enfatizado pela boca da serpente, e que não morreria, mas seus olhos se abririam, tornariam-se como Deus que é Onisciente. Eva simboliza as nossas consciências, e a serpente simboliza a nossa própria carne, que rasteja com seu ventre preso ao pó, pelo tempo da vida que não lhe é própria. Por isso profere palavras ilusórias agradáveis, mas recheadas de enganos, e a consciência que se inclina a essas palavras são infectadas em questão de tempo, assim como as peçonhas que injetam seu veneno em suas vítimas e aguardam o tempo da ação do veneno, assim como os dragões de komodo, que podem derrubar a sua presa apenas com uma lambida. A única solução que faz com que uma consciência não dê lado ao engano que lhe rodeia é a verdadeira compreensão seguido de prática da razão exata de estar neste mundo, não falo no sentido de que cada um tem uma razão, mas sim a que levou Deus a criar todo esse universo, para que cada ser humano execute a sua função. Sei que é difícil de se enxergar e até mesmo de compreender que estamos de fato dentro de um propósito, e que este propósito não é baseado pela vontade de outrem, mas sim pela vontade de Deus, pois Deus já colocou em cada um de nós a porção do seu espírito para que verdadeiramente ouçamos o que o espírito diz as nossas consciências, e não ser rebelde a isso, ou seja, fazer as coisas por nossas ou outras cabeças, mas sim pela mente de Deus pelo espírito que já está em todos nós o tempo todo presente.

Por Lauro Balbino

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