O orgulho “é um sentimento complexo que pode ter conotações positivas ou negativas, dependendo do contexto e da forma como é manifestado. Segundo o dicionário o orgulho pode ser classificado em dois: o autêntico, que é o gerado pelas próprias conquistas e méritos; e o arrogante, que é o gerado pelo sentimento de superioridade em relação aos outros.” Sabemos que o Homem dá nomenclatura a tudo que existe, assim como classifica em diferentes tipos, porém sabemos que todo sentimento proveniente da carne é a raiz de todo mal. O orgulho por sua vez, gera presunção, vangloria, vaidade, arrogância, ambição, soberba e a egolatria. O termo egolatria, está intrinsecamente ligado ao orgulho, pois denomina-se ao sujeito que cultua a si próprio e aos seus feitos, estes “ostentam o orgulho como um colar de pedras preciosas”. O orgulhoso se alimenta dos elogios, exige sempre um pedestal a fim de sobressair aos outros, quer ser bajulado constantemente e explode em êxtase pelo reconhecimento de seus feitos. O orgulho precede a queda! Diante do propósito de Deus, como andam nossas consciências? Será que não temos nos preocupado mais com a imagem que os outros fazem de nós, com a admiração frente aos olhos que nos observam (seja por um texto, uma voz, uma música, uma atitude), com a aceitação ou a aprovação dos que convivem conosco, com nossa reputação, aos invés de buscarmos verdadeiramente o caráter de Cristo? Se sim, então nossas consciências estão abarrotadas de orgulho ao ponto de não aceitar a correção do senhor, e com o orgulho ferido temos reagido como feras acuadas e que ao menor sinal partem para o contra-ataque. Será que o orgulho tomou conta de nossos corações e desapercebidos continuamos em negação de tal fato? Será? A exortação é esvaziarmos de nós mesmos para que o Cristo que pregamos, somente ele, seja visto em nossas consciências. O quanto temos feito para que nada nos separe de Deus?
Por Lo Xavier
Tema sugerido por Vani