Um instrumento pontiagudo, implementado na agricultura tradicional, comum para esporiar ou guiar o gado, geralmente era usado nos bois que em outra época eram colocados para puxar um arado. Contra aquilo que lhes feriam, os bois não ofereciam nenhum tipo de resistência, e isto podemos usar como comparação para falar do que prende uma consciência, é duro lutar contra algo que só trará dor a si mesmo, a compreensão das coisas faz com que caminhemos ao lado da sabedoria, pois sem ela damos muitos murros em pontas de facas sem necessidade, enfrentar as coisas com sabedoria é muito mais suave, não que não passaremos por adversidades, faz parte do processo pelo qual estamos passando. Este mundo oferece muito entretenimento no qual prende as consciências, e se nos deixarmos levar por qualquer uma delas, fará com que as consciências saiam do caminho da vida. O sentimento é o que liga uma consciência as coisas, e se ele for de um grau elevado, se desligar dele fica uma tarefa difícil, pois sempre tem a forma certa de se fazer as coisas, e antes de tudo, principalmente entendê-las. Estamos dentro de um propósito e isto falamos todos os dias, dentro dele não existe emendas e nem regras inventadas, por isso que compreendê-lo perfeitamente e senti-lo antes de mais nada fará com que a caminhada se torne prazerosa, não é contra a carne e o sangue que temos que combater, mas sim a não compreensão, o não tem nada a ver, pois é isso que faz a consciência carregar um peso desnecessário sem ela própria saber, mas isto não pode se tornar uma desculpa para não saber, pois dentro de nós há o espírito, a porção que Deus nos enviou, que nos faz entendido de tudo o que é necessário, é por ele que as escamas caem dos nossos olhos do entendimento para enxergarmos as coisas com naturalidade, pois é assim que a verdade nos liberta dos espinhos que ficam em volta da nossa consciência.

Por Lauro Balbino

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