Eis aqui um viajante
Contemplando belas paisagens
Na alma sentimento intrigante
Companhia de todas as viagens
O tempo corre e não volta atrás
E vou seguindo de olho no destino
Tudo vai ficando para trás
Mas qual a realidade do meu próprio sentido?
Muitos fogem da solitude
Por medo de se encontrar
Mas nela sinto a plenitude
De a mim mesmo me desbravar
Refletindo em minha boleia
Enxerguei uma sábia alegoria
Farei dela a minha epopeia
Escrevendo minha história no caminho da vida
Do lado inverso de mim mesmo
Encontra-se todas as respostas
Minha alma é o verdadeiro templo
Por minhas janelas avisto a bela aurora
É aqui dentro que realizo
A vontade do meu Criador
A todo instante sinto seu juízo
E as mãos do meu condutor
Assim como conduzo pela estrada
Levando as cargas aos quatro cantos
O senhor da vida conduz minha alma
Até que eu transponha de planos
Refletindo em minha boleia
Enxerguei uma sábia alegoria
Farei dela a minha epopeia
Escrevendo minha história no caminho da vida
Por Michele