Decisão unilateral

Dentro do propósito de Deus não existe meio termo, não tem o caminho do meio como pensam, não se anda pela carne e pelo espírito ao mesmo tempo, pois são duas existências totalmente antagônicas, são opostas. O grande lance dentro disso é a consciência perceber qual vantagem ela terá andando por uma ou por outra, é somente ela colocar na balança que verá exatamente o que estou falando.

Vamos ponderar o que o Espírito nos proporciona, uma vida cheia de paz, de compreensão, de felicidade, gozos inefáveis, traz consigo todo o entendimento da verdade e ainda por fim uma vida eterna regada só de glórias. Você já parou para pensar nesta possibilidade e que tudo está nas suas mãos e no seu alcance? Agora veja pelo outro lado, a carne não traz nada para a consciência, só desamor, sentimentos terríveis de amargura, tormentos, nela só recai o que não presta e ainda no final jogará a consciência no vazio eterno, e que vantagem há nisso? A decisão já está nas suas mãos, quando se toma uma atitude não se volta atrás de maneira alguma, pois assim se perde a credibilidade, e não há veracidade no ato tomado, e jamais houve a compreensão do que realmente disse enxergar, por isso devemos notar os passos que damos para não voltarmos atrás, pois como haverá arrependimento sendo que a própria consciência sabe o que está fazendo? Por isso não se vê frutos dignos porque ainda falta compreensão do que são frutos dignos.

Uma coisa crucial que as consciências devem perceber e entender é que estamos dentro do propósito em que há três fases e que essa vida carnal é apenas a segunda fase dele, não é uma questão de a consciência querer ou não querer, mas já estamos dentro disso, já passamos pela fase de espermatozoide e esta fase humana é o meio do caminho da vida ainda, não chegamos na fase definitiva, que é a espiritual, portanto não é apenas uma questão de escolha, mas de sabedoria, de enxergarmos que estamos dentro de um propósito, de entendimento e compreensão, senão a tua consciência já era na eternidade.

 

Somando as luzes

Ítalo e Zeca