O nascer de novo exige prudência e verdade, requer esforço, não é somente desejar voar, mas tem que asas criar. Aos poucos, vai se derretendo, como as gotas de um alambique, para que sua essência prevaleça e permaneça. Não devemos pensar no processo, mas no objetivo. O espírito é livre, leve e voa alto como as lindas borboletas, é por ele que deixamos de ser lagarta e nos transformamos em um linda borboleta do céu. Há todo um caminho a ser percorrido para que o processo de transformação seja desenvolvido, nada é esporadicamente, pois todas as coisas estão dentro de uma ordem. São pelas ações internas, onde é visto e sentido todo o processo da morte para a vida. Só posso ser se vier a frear, calar as vozes que machucam o executar. A consciência tem que ter autoridade em si mesma e decidir passar pela metamorfose, deixar de rastejar por esse mundo e voar no mais alto da sabedoria divina para galgar a verdadeira liberdade, pois sua função é ser livre da multidão, livre da escuridão, livre da solidão e ser um só com seu Criador, mas o propósito de Deus não é por emoção, nem por fantasia e nem no faz de contas, pois trata-se de uma verdade e é nesse tempo de maturação que minha consciência tecerá suas asas. Em síntese todas as palavras demonstram que conhecimento e entendimento do propósito de Deus não nos falta, que continuemos cuidando, cada qual de sua própria transformação, para que enfim sejamos Deus!
Somando nossas luzes
(Tema: Casulo: De lagarta a borboleta)