Quando falamos de valor, estamos obviamente falando de precificar algo! O artesão, ao elaborar e executar uma peça quantifica todos os gastos, tanto de tempo quanto de materiais utilizados, para então precificar tal peça e dar a ela o valor devido, afinal quem mais poderia estimar real valor para a peça senão o próprio artesão?
Usando de analogia, assim também somos nós em relação a nossa própria alma, pois somos nós mesmos quem damos a ela valor ou não, através de nossas ações, estas oriundas das decisões, durante toda a nossa vivência. Quanto vale a tua alma? É uma pergunta bastante pertinente e que faz com que mude o pronome e o discurso em que estava sendo construído essa breve reflexão. Diante de todo o conhecimento que adquiri sobre o propósito de Deus e consequentemente sobre quem sou, que ainda é tão pouco, pois cada dia aprendo Dele e descubro de mim, julgo que como está, para Deus nem centavos. Pois o que Ele quer é que me apresente diante Dele livre, liberta de fato de tudo que me aprisiona e me faz titubear os passos, que me faz querer muitas vezes segurar as rédeas e direcionar o caminho a ser seguido, sendo que este se dará em um precipício.
Sim, sou eu mesma quem precifico o valor de minh’alma e tenho absoluta convicção de quem me sonda e conhece, pois está comigo me ensinando a guerrear, mostrando-me as armas com as quais devo lutar para eliminar o domínio do mal, o vício dos sentimentos nefastos que ora reprimo, ora se mostram, até que me torne verdadeiramente pura diante Dele e o Cristo que tanto prego seja achado sobremaneira elevado em minha consciência e juntos seremos Deus! Então terei um valor inestimável e sob Suas asas encontrarei descanso e abrigo eterno!
Por Lo Xavier