Ao realizar qualquer coisa que seja, ficamos muito felizes pelo feito realizado, pois se realizamos é porque estávamos em busca e empenhados para conseguir o que estávamos almejando. Mas passa o tempo e as consciências já vão em busca de outra realização para ficarem felizes novamente, muitas dizem ser metas a serem cumpridas na sua vida, só vão atrás das realizações carnais, como ter uma casa, carro, moto, o que seja, mas vão atrás dessas coisas com fervor, pois é o que almejam para sua vida. O interessante de tudo isso é que ao realizar estas coisas começam o agradecimento a Deus, pois acham que Deus realizou isso para eles, mas quando tudo que almejam dá errado, começam as lamentações, dizendo: meu Deus, por que tudo dá errado para mim? Por que não consigo dar um passo à frente? Será que o Senhor não me ouve? E assim podemos enxergar que as consciências veem Deus como um ajudador barato, que só o buscam quando tudo dá errado na carne. Muitos ao verem tudo desmoronando pedem campanha nas suas casas como já vi muitas vezes, para Deus mudar o cativeiro que a própria consciência se colocou, ela mesmo não sabe que para sair dessa situação só cabe a ela mesma, e não a pastores e seus rebanhos que fazem tudo errado e te induzem ao erro também. Se cada consciência buscasse a realização do propósito de Deus, tenho certeza que não ficaria interessada em nada desse mundo, porque ao realizar o propósito do nosso Criador é nítido que não precisamos de nada daqui. O propósito de Deus é maior do que qualquer realização desse mundo, as coisas do mundo um dia acabam de qualquer forma, mas o propósito de Deus é único e quanto mais buscamos esse propósito temos mais vontade de realiza-lo. É só notar a diferença, tudo da carne você fica feliz até certo momento em ter conquistado aquilo, mas logo passa e o ser humano já vai em busca de outras coisas para se sentir feliz, mas o propósito de Deus quando realizamos a felicidade é contínua e nada consegue tirar essa felicidade de quem realmente realiza o propósito de Deus dentro de si mesma.
Por Jeane Reis