As palavras que expresso em papel
São dedicadas ao meu Senhor
A ele clamo e tenho sede do saber
Somente ele que me preenche do amor
Em meus atos procuro honra-lo
Dignifica-lo, respeitando nossa relação
Estreito a cada dia com verdade
Pois seu acalento é suave ao meu coração
Me é salutar sentir suas mãos a me tocar
São tão leves, como as plumas a voar
Às vezes podem pesar pelo corrigir
Mas são necessárias para no bem me instruir
De todo meu coração amo a ti
É prazeroso e não obrigação para mim te honrar
Sou esposa prudente que se apruma para ti
Ouvindo o que tens a me falar
Tu me eleva ao alto para enxergar a grandeza
E faz-me ver todo o universo com sua destreza
Vejo e sinto quão pequena ainda sou
Mas grande me sinto nas mãos do Eu Sou
Eu ressalto as juras verdadeiras a ti
Pois quem sou, se não temer a ti?
Vaso frio, cinzento e sem cor
Que não transmite nada, alma incolor
A sua destra me consola em todo tempo
E teu cajado me é um verdadeiro prazer
Como esposa que edifica a sua casa
Eu cuidarei dela para te receber
Porque tu és meu único amor
A qual dedico todo meu empenho
Estou me enquadrando no seu querer
Para que eu seja o seu prazer eternamente
Por Ítalo Reis