Tu és tão belo, um vaso de barro com tudo que é necessário para florir, o principal é a base que é seu vaso, junto vem a terra fértil, e nessa terra já está sua semente para que venha uma linda planta, mas para ser belo, tem que estar florida, e isto não ocorre como a natureza manda, pois desde sua vinda esta terra já foi dominada, e para qua haja vida deve fazer uma plantação forçada, e para ocorrer tal metamorfose deve-se tornar sua terra em um âmago, para que as vitaminas se fortifiquem, a raiz de sua semente se proliferam em todo vaso, e para que a água que te alimenta venha e nutre sua raiz, este é o dever que todos deveriam escolher em sua trajetória, mas como dito a terra foi vendida para o mundo, os reis com o domínio do poder te comprou, e de seu vaso fez um brinquedo, tirou tudo que há de importante, fez você pensar que sua beleza é o agora e sua semente é apenas uma ilusão, sua metamorfose não foi interna o mundo te fez metaforsear o externo, e em seu vaso que antes era o que deveria ser desde o princípio se transformou, e a partir de sua venda, um vaso que antes era belo se tornou em apenas um vaso, um vaso pintado, modificado e vazio, se tornou como uma porcelana, pois ficou seco sem sua terra úmida, e muito bem trabalhado por fora, muito se passou, e sua semente que continuava em seu vaso gritou, gritou tanto que em seu vaso causou espanto, e com tanto uma semente tirou uma lágrima de seu vaso seco, mas esta era sua partida, pois o tempo corroeu sua entranhas, e a falta de alimento te deixou frágil, e seu vaso que parecia ser belo, o tempo o deteriorou, um vaso que não para água dentro de si, cheio de rachaduras, e caco quebrado não se reconstrói, seu artesão ao ver tal situação, não pôde dar a mão, pois não podia fazer nada em um vaso que havia tudo que precisava dentro de si e não vingou.

Por Luis Gustavo

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