Todas as coisas devem ser espontâneas, sem forçar absolutamente nada, devem ser feitas apenas pelo prazer de estar envolvido dentro do assunto pautado, estando sempre em constante evolução. Quando a coisa é forçada se torna nojento, uma coisa que a própria pessoa não quer fazer, que tem que ser obrigada, como uma obrigação de acordar todos os dias e ir trabalhar, mesmo não querendo. Todas as coisas devem ser leves, e tem que ter a atitude de cada um, pois a necessidade tem que vir da própria consciência, senão ela sempre ficará esperando pelos outros, e nada acontece dentro de si mesma, não causa aquela verdadeira transformação, aquela revolução que se diz: da água para o vinho, pois quem tem que sentir todas as coisas é a própria consciência, ela quem deve estar envolvida com o Senhor e ir atrás, se não ficará apenas tendo prazer no entendimento, e nunca gerará o filho da vida. Por isso que se trata de uma vivência, assumir literalmente o Espírito pela consciência, é algo natural, não é algo forçado que tem que ser obrigado, cada um que deve sentir isso, se não ficará sempre na mesmice tentando sempre criar alternativas para se manter elevado no Espírito, e isto não funciona assim, tem que assimilar isto a tempo, porque o caminho quem passa somos nós e se trata de algo totalmente individual que ninguém tem o poder de colocar as mãos.

É constatado diversas atitudes nossas no dia a dia, em todo momento, e isto deve ser feito tudo em torno do Espírito, ele quem deve estar em evidência dentro da nossa consciência, para o refletirmos em todos os nossos atos e procedimentos, e isto só acontecerá quando literalmente a consciência colocar cada coisa em seu devido lugar, fazer a separação do que é do Espírito e do que é da carne, senão houver este discernimento fará uma lambança dentro de si mesmo, e onde tem confusão não tem entendimento! Por isso deve ser visto e revisto onde está o prazer da consciência, quais são os objetivos dela dentro desse caminho que ela está passando, é isto mesmo que ela quer para ela? Porque é burrice perder tempo com algo que a consciência não quer verdadeiramente, pois vai perder as duas vidas, a carnal e a vindoura que é eterna, por isso temos que ter esta definição, porque não existe o caminho do meio, não tem meio termo dentro do caminho da vida, ele é para frente e não se anda de lado nele, a decisão cabível é de cada um passar por ele ou não. A coisa não é do jeito que cada um pensa, mas já está tudo montado e estabelecido por Deus, cabe a cada um estar dentro dele, se enquadrar e realizar o propósito de Deus, pois a consequência virá para a própria consciência e se ela não realizar, não cabe o falar, pois fica muito forçado, parece que está colocando goela abaixo e não funciona assim, tudo é por amor, pelo prazer de  enxergar realmente o propósito de Deus e senti-lo em todo tempo, é primordial isto para seguirmos firmes nesta estrada da vida.

Por Ítalo Reis