Olhos diamantes em meio a tantas borrascas meros viajantes, labaredas acesas por faíscas, quem pode acreditar em ti se seus pés ainda tocam o chão? De geração em geração faz reluzir o que acolheu, a liberdade do seu coração. O que via no horizonte somente tu podias ver, não por momento nem instante, mas por toda eternidade irás resplandecer. Tua face agora é reconhecida entre os poderosos do amor uma alma engrandecida pela humildade que calçou. Seus feitos detalhados denotam a sabedoria em simplicidade seu próprio corpo retalhado um visionário da alacridade na busca de um futuro melhor ou melhor, de um futuro, faz sua parte neste cenário virando as costas para este mundo. Dentro deste tempo ínfimo encontrou seu estado efêmero, não se importou com as marcas que sua tez carregou e tudo o que enfrentou porque sua visão estava além do alcance, seus olhos de lince, olhos de diamante, fitos atônitos na vida, transformaram-se em filhos sinônimos da origem infinda.
Seus rastros remetem o zelo, pegadas de orgulho, um sublinhar de respeito seus anéis são mais grandiosos que os de Saturno. Inclinaram-se à verdade e diante ela, não arredaram seus pés, enlaçaram-se à sinceridade, com invisíveis cordéis.
Por Patrícia Campos