A corda que me amarra

É uma coisa esdrúxula, não quero ficar, mas não posso sair, eu quero viajar, mas não tenho onde ir. Eu conheço a corda que me amarra, é ela que vai dar a minha liberdade. Dá para entender? Eu estou preso a uma coisa que vai dar a minha liberdade eterna, estou preso ao propósito da vida. Às vezes tenho vontade de me soltar e sair por aí, mas bato de frente com a morte da minha carne e volto correndo, não tem como eu me soltar do meu senhor, é vazio eterno direto sem perdão. Só de eu pensar me dá um negócio no peito, um nó na garganta de angústia.

Nossa! Como pode alguém deixar o senhor para ir atrás da carne que morre? Com certeza não sabe o que está fazendo, pois imagine eu perder uma vida eterna por um prazer carnal? Onde a consciência encontra respaldo para tal loucura? Até eu me sinto mal por ela, me dá uma coisa ruim no peito. Escrevo muito, e é na escrita que extravaso os meus sentimentos, eu vejo as loucuras das consciências e falo em meus escritos as consequências que elas terão, é uma coisa complicada, curar a cegueira de uma consciência. Eu digo, vamos andar no caminho do raciocínio lógico, o raciocínio foi nos atribuído para enxergarmos pelo entendimento, qualquer um pode andar pelo caminho do raciocínio lógico, se você não consegue raciocinar por lógica, pode me acompanhar. A tua consciência pode ver se o que falo tem lógica ou não, é assim porque é assim, não cabe dentro do raciocínio, mas tudo que é falado tem que ter sentido, todo caminho que nos leva a algum lugar tem que ter sentido. Se a tua consciência andar pela carne, onde ela julga que sairá? Basta ver onde a carne vai sair, porventura não é debaixo da terra? E o espírito vai para onde? Não se diz que ele volta a Deus? Então se a tua consciência quer ir para o céu, quem ela deve seguir?

Por O teu espírito diz

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