A saída é encontrar-se consigo mesmo, se ver como consciência, mergulhar no seu mais profundo para espelhar o que há dentro de si. A consciência é um manifestador de existência, podemos dizer que ela é o que se manifesta nela, pois uma consciência vazia refletirá o nada, e isso será terrível para uma consciência, pois ela precisa de uma existência para se manifestar, para usar de todas as suas funções, para se locomover. A consciência precisa de um corpo e hoje temos o corpo da carne, e por ele a consciência usa de suas funções, pensa pela carne, raciocina, forma ideias, decide e age, mas uma hora este corpo carnal morre e o que será da consciência? Hoje é o dia da consciência encontrar-se com o espírito, formar o corpo espiritual dentro de si mesma, o espírito já está dentro de nós pela vida, ele também é uma existência, é uma existência com características eternas, pois o espírito tem vida, a vida é uma característica própria dele e a consciência por sua vez também é eterna, mas ela se trata apenas de um estado, onde nela pode se manifestar tanto a existência material quanto a espiritual, mas a existência material deixa a consciência num estado instável, ruim, pois a carne é assim, mas o espírito é uma existência estável, sólida, uma existência com sentimentos bons e deixa a consciência sempre num estado pleno de felicidade, de paz, de harmonia.
A consciência que encontrar-se com o espírito, inseminando-o e gerando-o dentro de si, formará seu corpo eterno e o seu nascimento será no plano do céu pelo espírito, a carne ficará enterrada num buraco deste mundo, mas a consciência formou o seu corpo eterno e terá uma vida eterna no plano espiritual. Tudo se fará novo e a luz da vida raiará dentro da consciência e ela verá este novo plano, em uma outra dimensão. Hoje é o dia de acordarmos para a vida, enquanto a temos, a saída já está dentro de cada um de nós, apenas devemos nos encontrar como consciência e enxergar o espírito da vida pulsando os nossos corações, pois ele é a saída de toda consciência para a sua liberdade eterna.
Por Kátia Campos



