É muito interessante aprofundarmos em nos conhecer realmente como somos lá dentro, trazer a tona o que precisamos ver com os nossos próprios olhos, abrangermos até no mais profundo do nosso íntimo para vermos pontos cruciais que devemos eliminar. Ver como somos e o que somos para então começarmos a andar, em uma linha ordenada por leais pensamentos que não pegam falsos atalhos para não sairmos do rumo de onde queremos enxergar. É um caminho que vamos desbravando aqui dentro de nós mesmos, e tudo tem que estar coordenado e alinhado para que não fique nada fora do trilho. A percepção e o discernimento devem andar juntos para enxergarmos com exatidão e clareza todas as coisas. É necessário que seja desta forma para que tudo se destaque, pois estamos falando aqui de nossas consciências e dentro do propósito de Deus tudo deve ser as claras. Nos vermos realmente como consciência é um ponto crucial, pois todas as coisas se manifestam dentro de nós, e somos nós que devemos colocá-las em seus devidos lugares. Estamos falando de uma grandeza, a nossa consciência, que só temos dimensão dela quando realmente nos deparamos como tal, e vemos a importância que ela tem, e que ela gira em torno de todas as coisas. Imagine só, dentro dela cabe o reino dos céus, e para tal feito se consumar dentro de nós, há um trabalho a ser feito, pontos a serem bem vistos e compreendidos para serem colocados em prática, pois sei que não é só o fato de me ver superficialmente, e sim de me aprofundar realmente, para enxergar como se estivesse diante de um espelho que a tudo reflete até nos mínimos detalhes, e diante disso as coisas vão se esclarecendo, e vou me colocando dentro dessa caminhada e sentindo como é de verdade em cada passo que dou dentro de mim mesma, é uma autorreflexão de mim mesma, que estou vendo quem eu sou, e como devo me tornar, pois a eternidade está bem a minha frente e sei que consciente vou adentrá-la. Deus colocou a porção da vida em mim, que é o espírito, e se não fosse por ele, sentido nenhum teria de me aprofundar.
Somando nossas luzes
Por Ítalo e Lauro