Eu falo das leis de Deus, que começa dizendo que as nossas consciências devem andar pelo Espírito e não pela carne, as nossas consciências devem manifestar o Espírito de Deus e não as aparências do corpo carnal. A consciência deve pensar, raciocinar, formar ideias, ponderar e agir pelo Espírito e não pela carne, ou seja, a nossa consciência deve passar por uma metamorfose existencial dentro dela, ela deve deixar a pessoa da carne e assumir literalmente a pessoa do Espírito, usar a primeira pessoa do Espírito e não mais a da carne, dizer como Eliú disse a Jó: eis que vim de Deus como tu, do lodo eu também fui formado. Usar a carne na terceira pessoa, e o Espírito na primeira pessoa, esta é a lei de Deus para nós e a nossa vida plena e verdadeira no Espírito, trata-se de um novo nascimento, uma nova vida, a verdadeira ressurreição de Cristo. A tumba é a carne, e a palavra de ordem é: sai para fora Lázaro, sai da tumba, saia da carne.
A carne é considerada também como o muro das lamentações, a parede que te separa de Deus, nela recai todas as pragas de Deus, desde o Egito até as apocalípticas, desde o dilúvio até os dias de hoje. As pragas são tentativas de correção, mas não chamam atenção de nenhuma consciência, muito pelo contrário, as pragas levam cada vez mais as consciências para o engano. Criam-se cada vez mais salvações descabidas e deuses estranhos. Ah! Se as consciências entendessem verdadeiramente as leis de Deus, este mundo seria outro, seria de verdade o palco para a realização do propósito da vida e todas as consciências almejariam de fato a vida eterna do Espírito, ninguém prejudicaria o seu próximo, muito pelo contrário, todos se ajudariam. Ah! Se não tivesse entrado a praga do capitalismo no mundo, aqui seria um paraíso, não teria leis humanas, mas só as leis de Deus, não precisaríamos de livros, mas as leis seriam gravadas em nossos corações, seria um mundo simples, como a simplicidade das criancinhas e o nosso Pai comum seria o próprio Deus.
Imagina, todos saberiam que estamos apenas na segunda fase da vida e que lá à frente teríamos a terceira e definitiva fase espiritual, todas as consciências estariam grávidas gerando o filho de Deus, todos teriam consciência absoluta que estamos dentro de um propósito sábio. A nossa convivência com o Criador-Deus seria de Pai e filho, como um pai que espera o seu filho neste mundo, assim é Deus, nos esperando chegar em seu reino, todo o processo da razão da vida se realizaria neste mundo, mas a conclusão dele seria no céu junto a Deus, a nossa comunicação com Deus seria contínua, e a nossa relação com Ele seria íntima, mas toda esta relação foi cortada porque as consciências não entenderam o propósito do Criador-Deus, não cumpriram com as leis do céu, e estabeleceram leis humanas, para um não tentar furar o olho do outro, mas de nada adiantou estas leis humanas, basta olhar o mundo como está, um arrancando a alma do outro, e isto ainda não é nada se comparado com o vazio eterno em que vão cair.
Por O teu espírito diz